De conto em conto.
Os fui des(a)fiando com a afobação de quem gosta de palavras e cerveja em dias de calor tórrido. Quando peguei no teu livro José, quis descobrir-lo lentamente, mas senti cócegas nos dedos e foi difícil pousá-lo a meio de uma cena. Quando o fiz, senti uma certa angústia, como se aquelas pessoas ficassem reféns de uma pausa. Quando o terminei, aconcheguei-o junto ao peito e tive vontade de fechar-me em algumas estórias. Ri, sorri, e de vez em quando uma lágrima veio-me aos olhos. Não querendo ser spoiller, esperei por um final feliz para a Gracinda e Francisco.
Sendo eu uma caçadora de frases, esta cacei à mãe do Artur, "Alma é aquele sítio onde cabe tudo o que nenhum órgão consegue arrumar.... Está cheia de coisas, mas não se vêem." Não só de "palavras que magoam" como de coisas que nos deixam a alma feliz.
Obrigada José por tão deliciosa oferta.
https://ladosab.blogs.sapo.pt/desafiando-contos-o-meu-mais-recente-1734635