Entre muitas coisas que a minha mãe me diz, uma delas, é que eu tenho uma imaginação muito fértil. Se ter uma imaginação fértil for a capacidade de pensar de forma original, e imaginar for uma actividade normal e saudável para o cérebro, como diz o Sr. Google, então eu tenho essa capacidade e o meu cérebro é saudável.
Na jornada aprendemos que devemos sempre observar atentamente o caminho, e eu aprendi há muitos anos, a ter uma visão periférica, com o instrutor de condução que me chumbou no exame, à conta de não estar atenta ao meu redor.
Já a malta que caminha comigo, diz-me na brincadeira, que tenho de pôr mais tabaco nas cenas que fumo. Que culpa tenho eu que eles tenham uma imaginação limitada? E que caminhem preocupados em chegar ao fim, de olhos postos no chão e sem prestar atenção ao que os rodeia?
Este domingo foram 25 km, com formações rochosas dignas de se perder tempo a observar atentamente. E nestas minhas observações, o que vi partilho com vocês, que isto é uma actividade engraçada, meter os olhos a olhar para além de uma simples rocha e o cérebro a dar-lhe forma.
O que os meus olhos viram:
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A cabeça do Frankenstein.
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Um coelho visto de lado.
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A cabeça de uma tartaruga.
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A cabeça de uma pessoa.
As pessoas que se deram ao trabalho de estudar a mente humana, deram-lhe o nome de Pareidolia, e dizem ser uma característica de pessoas com um humor positivo e criativas.
O que os vossos olhos vêem?
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E o coração? Ali à vista de todos... até ele lhes passou ao lado.