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Mas para que raio quero eu um blog?

Um blog sem pernas para andar, com uma dona sem vontade de escrever.

Um blog sem pernas para andar, com uma dona sem vontade de escrever.

Mas para que raio quero eu um blog?

12
Ago24

O que é que a gente leva desta vida?

Carla

Tom jobim diz que a gente leva da vida, a vida que a gente leva.

Á mesa, boa comida para saborear.

Com bom vinho a acompanhar.

Brindes e conversas a partilhar.

Muitas estórias de deleitar.

O uno e as setas deram-nos adrenalina.

O sol a vitamina. 

A diversão reinou sem cessar.

Momentos inesquecíveis a celebrar.

Euforia e alegria a transbordar.

Momentos felizes para eternizar.

Foi um fim-de-semana encantado.

Com risos celebrado.

 

 

09
Ago24

Quem tem?

Carla

Quem tem a casa cheia este fim-de-semana? Eu, claro. 

Quem vai ter 12 pessoas, amontoadas neste pequeno T2 amanhã para jantar e domingo para almoçar? Eu, claro.

E, quem tem de pôr tudo a preceito, limpo, aspirado e lavado e ir adiantar as coisas, para amanhã ter menos trabalho, quem? Eu, claro e Euzinha (empregada) também.

E quem, em vez de pôr mãos à obra está aqui a escrever? Eu, claro.

Atão, com a vossa licença, vou vestir o avental e começar a fazer as limpezas da festa, enquanto o bacalhau coze que ainda hoje o tenho de desfiar. E passar as toalhas de mesa a ferro e deixar as mesas postas.

É que se não for eu a fazer não há quem faça. Só Euzinha me entende e ajuda.

 

 

23
Jul24

"A vida é uma fotografia desfocada"

Carla

As fotos de sábado à noite ficaram tremidas, desfocadas, nem uma com aquela qualidade necessária para emoldurar e  mais tarde recordar.           

A Cristina organizou o almoço  de final de ano de trabalho, aquele convívio que organiza todos os anos antes de partirem de férias. O grupo dos amigos, que são mais familia que amigos, garrafas de vinho e uns petiscos. A coisa começou cedo e estava previsto acabar cedo... "máximo às 22h estamos em casa". 

Em casa de quem?

Eram 2h da manhã e ainda andávamos aos saltos na piscina.

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Fica a noite na memória.

 

20
Jul24

Um café e um pensamento aleatório

Carla

Enquanto tomava o meu café esta manhã, muito bem acompanhado de duas fatias de pão escuro torradas, uma barrada com abacate e a enfeitar fatias finas de tomate, a outra guarnecida de queijo fresco de cabra e uns mirtilos a adornar e para completar o prato umas rodelas de banana polvilhadas com canela. Num daqueles momentos de introspecção, em que tudo na minha vida é questionado...e o futuro a maior das incógnitas, questionei-me sobre a amizade e o que muda com o passar do tempo.

O bom de partilhar momentos felizes no facebook é que ele mos lembra depois. Estes dias, por exemplo, lembrou-me das viagens que fiz em 2022 com um grupo de amigas, éramos quatro e a completar o grupo um amigo. Um total de cinco pessoas inseparáveis. Era raro o fim-de-semana em que não havia algo programado, não só viagens, mas, descobrir restaurantes novos, idas ao cinema, assistir a concertos de música, caminhadas, passeios de bicicleta, beber um copo... ainda o programa do dia, ou fim-de-semana não tinha terminado e as nossas cabeças  engendravam já o que iríamos fazer no fim-de-semana a seguir. As conversas fluiam, havia sempre assunto. Trocava-se ideias, partilhava-se a vida. 

Dois anos depois o grupo ainda existe. É mais um grupo no messenger de "bom dia" e a conversa fica por ali. A cada ideia ou programa para aproveitar o fim-de-semana a resposta fica-se sempre por um "digo depois" que nunca se diz, ou um "depois encontramos-nos lá" que acabamos sempre por não nos encontrar. 

E não, as nossas vidas não mudaram, nenhum de nós está numa relação e quando isto acontecia, os parceiros, namorados ou ficantes, sempre foram bem-vindos. Para além deste grupo sempre tivemos outros grupos de amigos e planos com eles, também isso nunca nos impediu de planear fosse o que fosse uns com os outros.

A distância entre nós, está a dar lugar à frase "Já tenho saudades vossas, das nossas saídas e momentos juntos" mas nunca há disponibilidade ou vontade de encurtar a distância ou matar saudades. A vida partilhada pelos cinco arrefeceu. Agora somos feitos de silêncios.

Será que os assuntos se foram esgotando? Será que o nosso maior desejo de viver a vida e aproveitar tudo que ela nos tem para oferecer, esmoreceu? Será que o companheirismo que nos unia sucumbiu?

 

 

25
Jun24

Um ano e doze dias.

Carla

Faz um ano e doze dias que comecei o blog.

Como é possível ter-me esquecido de assinalar uma data tão importante, com toda a popa e circunstância que um ano merece? Escapou-se-me! Sou péssima a fixar datas. 

Na altura em que criei o blog estava de castigo no facebook, 30 dias afastada sem poder comentar nem publicar, sentia-me infeliz, sozinha, não tinha ninguém a quem chatear, e pensei, "vou importurnar a malta da blogosfera". E cá ando eu há um ano a azucrinar.

Nesta aventura pelos blogs descobri blogs com pessoas cativantes, pessoas admiráveis, carinhas larocas e  simpáticas. Blogs que me prendem a atenção e me fazem passar horas agarrada, tal é o vício que não consigo passar um dia, sem vir aqui cuscar.

Obrigada a todos os que me acompanham nestas peripécias e que me fazem escrever mais e mais. 

Como é dia de festa, sirvam-se.

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Hein?! Um para cada um não sejam gulosos!!

 

 

 

 

 

 

11
Jun24

Tão curto que isto é

Carla

Achas que eu não sei?

A vida é o intervalo que a morte nos dá, disse um dia alguém..

Eu sei. Eu sei.

É tudo muito de repente. 

O avc, o infarto, o acidente e lá vamos nós de repente. Do derrame à infecção, do caroço à quimio... a vida é madrasta e nós por gratidão teimamos em chamá-la de mãe. 

É curto, é.

Agora é tudo súbito, menos a alegria de por cá andar. É a tristeza que se instala até ao dia em que desistimos de viver.

É curto, eu sei.

Hasta pronto Ana 💫

14
Mai24

Uma pessoa vai comer fora poucas vezes e quando vai é com cada desilusão.

Carla

Quando cheguei ao burgo disseram-me para nunca trabalhar para portugueses, além de pagarem mal, têm a mania que são mais que os outros. Não me lembro como conheci a Té, nem como foi que fui trabalhar para casa dela. Mas desde o primeiro dia gostei deles, ouve ali um feeling qualquer que passou do patroa/empregada para uma relação de amizade. Quando a Té decidiu casar e ir morar para casa do marido, resolvi que não ia trabalhar mais para ela, a casa era longe e eu tinha e tenho como decisão, trabalhar na vila onde moro. Perder muito tempo em transportes públicos diariamente, é coisa fora dos meus planos desde o primeiro que pisei este país e assentei arraiais na vila do Luxemburgo. Mas continuámos amigas e volta e meia combinávamos e passavámos o fim-de-semana juntas num parque de campismo no norte, onde ela tinha um bungalow arrendado ao ano. O mais novo dela foi estudar para Lisboa, o marido reformou-se no ano antes, e a Té decidiu que era hora de regressar a Portugal. A vida dela agora passa poucas vezes pelo Luxemburgo, mas de vez em quando tem de cá vir em trabalho, e quando nos permite a ambas tomamos um café.

Hoje permitiu-nos ir almoçar e ver fotos do neto, do filho mais velho, que já vai fazer 5 anos e saber novidades do mais novo que no ano passado foi trabalhar para os Estados Unidos. Também ela ficou contente de saber novidades dos meus.

Quanto ao almoço... o que me calhou porque foi o que pedi.

O bacalhau estava insosso e esteve pouco tempo na brasa, a posta era alta e no meio estava cru. A pessoa que deu o murro nas batatas fê-lo com uma agressidade excessiva. As migas ... na minha terra levam couve, feijão-frade e broa, salteadas em azeite e alho. Couve, feijão-frade e creio que era bacon, de tão esturricado que estava dificultou-me a investigação. Deixei no prato. Não só as migas mas metade do bacalhau. Sobremesa nem ousei pedir. A meia jarra de vinho vinha surrada, mal encheu os dois copos. A espetada da Té tinha bom aspecto, cheirava bem e ela disse que estava muito boa. A carne era tenrinha e suculenta. O arroz de feijão malandrinho, ótimo para ir molhando o pão enquanto o ia comendo.

Se a vida é feita de escolhas, hoje a escolha que fiz não foi a acertada.

11
Mai24

Digam-me só uma coisinha!

Carla

A modos que,  isto é uma dúvida que me ultrapassa!

Ora aqui vai disto... quando num grupo de amigos, por um motivo qualquer que pouco importa, um desses amigos corta amizade com outro, os outros amigos também vão de vela, ou ficam isentos do corte?

É, que, pelo que me apercebi há pessoas que deixam de falar com todas as pessoas de um grupo, quando cortam o elo de amizade com um. 

É assim? 

Pelos vistos, é!... uma treta que m'assola o espírito.

11
Mar24

Onde andas tu, mulher?

Carla

Estou aqui... mesmo em frente de vocês... sim, sou eu, regressei. Foi muito tempo? Que nada! Um fim de semana, nada mais! 

Fui respirar ar puro, andei também a olhar o céu a ver as nuvens, a espairecer os pensamentos, a ouvir as gaivotas.

Um fim-de-semana. Só 3 dias.

Só de vida ao ar livre, passeios, amigos. Só mar. Só caminhadas. Só Cascais. Só a costa do Estoril, passando por Carcavelos.

Só peixe. Só marisco. Só jesuitas. Só vinho branco. Só risos, conversa, amizade. 

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E foi tão bom. Um dia, talvez, outra vez.

 

19
Dez23

Post de fim de tarde

Carla

Daqui onde me encontro, mais precisamente no Chalon de Thé a beber um chafé allongé, delicio-me a observar um grupo de gatos de fino trato,  inteligentes na dose certa para captar a minha atenção e tornar este fim de  tarde muito agradável. Os mais ousados, chegaram-se à mesa para me comprimentar assim que entrei, mais receptivos à brincadeira e ao mimo, outros mais tímidos, observam-me de soslaio, deixam-se ficaram tranquilos no seu canto à espera que os aborde, espertos, "queres, procura-me", são finos. Um grupo gentil e bonito.

 

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Uns belos gatos! ... Daqueles que fazem miau e ronron, e não chateiam ninguém!

Mas agora escusais de passar por cá que eu já estou de saída e o chalon vai fechar.

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