Quatro dias tem quantas horas?
Dia 2 - lagos do Vosges
O plano do nosso segundo dia seria uma caminhada de 18 km, um percurso circular que liga quatro lagos. Lac Blanc, Lac Vert, Lac des Truites e o Lac Noir. Tínhamos a informação de que era um percurso difícil, troços com subidas íngremes, descidas complicadas, por caminhos de pedras e raízes de àrvores, mas sabíamos que era um percurso lindíssimo e estávamos dispostas a fazê-lo.
Depois do pequeno almoço no hotel demos início à aventura do dia. Seguimos em direcção a Gerardmer e pegámos a Route des Crêtes, que nos levaria ao estacionamento perto do Lac Blanc onde dariamos início à caminhada. A estrada é de uma beleza indescritível, a típica paisagem do Vosges com pinheiros a descer as encostas, um panorama inesquecível para ser feito a um ritmo lento, com paragens para apreciar. A primeira paragem foi pouco tempo depois, o miradouro do Rocher du Diable, que proporciona uma vista espectacular do Lac Longemer e da pequena cidade Xonrupt, onde contavamos ir no terceiro dia deste passeio pelo Vosges.
Carro estacionado, mochila às costa com a garrafa de àgua, termo com café que enchi no hotel, umas barrinhas de cereais que andam sempre comigo e pés a caminho até ao Lac Blanc visto de cima, um caminho fácil de fazer de 2 km, tempo excelente para caminhar. Seguido de um admirar a paisagem e umas fotos para mais tarde recordar, começamos a descer em direção ao lago, e a Rosa começou a mancar do pé que partiu em maio. Decidimos que o melhor era abortar a missão e regressar ao carro. Faríamos pequenos percursos para ver os lagos.
A caminhada maior, uns 8km ida e volta, foi até ao Lac Vert, onde para baixo todos os santos ajudaram, para cima é que a porca torceu o rabo!
Almoçámos perto das 4h num refúgio de montanha, que ficava a meio da subida, o Chalet Erichson du club Vosgiens, prato de escolha única, que nos disse o dono que é para dar força a quem caminha, composto por três fatias de bacon fumado, quatro tipos de queijo, mostarda, pão e manteiga, seguido de uma fatia de tarte de mirtilos, levemente doce e azeda, ao som da corneta alpina e com uma vista soberba!
Não fomos ao lac des truites, fica para uma próxima ida ao Vosges.
De volta a Épinal, passeámos pelas ruas da vila, fizemos o circuito turístico pela parte velha da cidade, subimos às muralhas do castelo e comemos uma gauffre no café da praça central.
Ás 21h voltamos para o hotel, porque o spa estava incluído no preço do quarto e claro que iamos aproveitar! E como soube bem! A noite terminou com uma cerveja no bar do hotel e um pézinho de dança, já que a festa por lá estava bem animada!