Geierlay ou "A escada para o céu"
Agora que terminei o último desafio com sucesso, o tal da ponte suspensa e já voltei, posso vir aqui largar umas fotos e meia dúzia de palavrinhas sobre o assunto.
Mas antes de vos contar sobre a experiência, uma pequena correção, obrigatória, feita já no post "daqui a uns dias..." A ponte suspensa tem 330 metros e não tantos como me tinham dito.
Quando lá cheguei, uma grande abundância de àgua caiu sobre mim, quase que parecia um sinal divino, Ele a dizer-me que a minha hora ainda não tinha chegado e que ainda não era o meu dia de subir a "escada para o céu". Mas eu insisti em fazer a travessia, mas depois de 3 tentativas e ao fim de meia dúzia de metros, senti que não era de facto a minha hora. Desisti.
Sentei-me então num banquinho, a apreciar a cara dos destemidos que embarcavam na aventura e a cara dos que regressavam dela. Uns rejubilavam de contentamento, outros juravam para nunca mais. Ali estive perto de uma hora, mas a coragem, essa, faltou-me sempre
Mas eu estava ali para isso.
Decidi então, não iniciar pela ponte e sim pela caminhada, olhar a ponte de vários ângulos, distrair-me com a natureza, respirar fundo e quando chegasse ao outro lado, resolvia.
A caminhada, não foi de tantos kilometros como tinha previsto fazer. Esse percurso foi desaconselhado, muita chuva nos últimos dias, muita lama, o terreno escorregadio e em certos locais perigoso. Fiz então o percurso mais pequeno, perto de 6 km. No fim do percurso havia 2 alternativas. A primeira, passar a ponte. A segunda alternativa, fazer mais 4 km e chegar à cidade.
Já não ia com grande vontade de fazer mais esses kilometros, até porque eram sempre a subir, então a única solução foi mesmo atravessar a ponte. E sem pensar muito no assunto, fiz-me a ela. Sempre a olhar em frente, agarrada a ambos os lados, passo rápido, sem nunca desviar os olhos para admirar a paisagem. A ponte é segura, mas abana um bocado quando tem muita gente em cima e principalmente quando nos cruzamos. Assim mais ou menos a meio, num momento em que éramos muitos, agarrei com força a mão do moço que ia à minha frente. Ele ficou feliz por poder ajudar a medricas, que naquele momento panicou um pouco.
Que venha o próximo desafio, mas sem pontes suspensas, que enfrentar uma foi o suficiente!