À espera ...
Quinta-feira. Sete e cinquenta da manhã, eu com a janela aberta à espera que o cenário desenvolva as suas potencialidades ...
Acredito no que vejo? Sim. Faço fé que será duradouro? Não. E porquê? Porque a minha intuição ensinou-me a desconfiar das aparências. E logo de manhãzinha encontro-me no meio de um turbilhão de pensamentos, onde questões profundas se colocam, o que vestir? O que calçar? São questões simples mas ao mesmo tempo tão complexas ...
A minha intuição estava certa em vestir o casaco comprimido e calçar as botas, disse-me também para me fazer acompanhar de um guarda chuva, que habitualmente a partir do meio dia ou carrega ou alivia.
E carregou... como se não houvesse amanhã.