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Mas para que raio quero eu um blog?

Um blog sem pernas para andar, com uma dona sem vontade de escrever.

Um blog sem pernas para andar, com uma dona sem vontade de escrever.

Mas para que raio quero eu um blog?

29
Out24

Por trás deste blog

Carla

Está um ser humano que já viveu instantes bons e menos bons. Um ser humano que leva a vida com o coração leve, e que encara todos esses instantes, os bons e os menos bons com leveza e sentido de humor. Com o tempo aprendi que quando se julga alguém, esse julgamento fala de ti mesmo e não do outro. Não sou dada à perfeição. Sou eu. Com todos os erros e falhas que me assistem. E quanto mais erro e falho, mais aprendo e sigo com um sorriso no rosto. Tenho este hábito de rir de mim e dos erros que vou cometendo. Sou assim. Guardo para mim o que faz sofrer pois tive de aprender a viver comigo apenas. No entanto, amo as pessoas e adoro partilhar momentos singulares e sinceros. Tenhos esta sede de viver e existir. Amo ser eu mesma.

Obrigada à equipa Sapo pelo destaque e aos Anóninos por todos os comentários.

 

25
Out24

Adoro trabalho de equipa.

Carla

Pois, é verdade, o trabalho quando dividido é bem mais fácil , daí a razão de aqui no meu patrão se fazer tudo a meias. Ele suja eu limpo. Ele lava a roupa eu passo e arrumo. Ele fica assolapado no sofá eu varro as folhas do quintal. Mas há dias em que acorda inspirado e ajuda-me a resolver problemas mais complicados. Como o de hoje. 

Enquanto eu tentava perceber como se desmontava o exaustor, que por estes dias apareceu com uma luz vermelha no ecrã, à procura do filtro, que de certeza estaria a  precisar de ser limpo, ele de mãos nos bolsos observava atentamente e palpitava que o melhor era chamar o técnico não fossemos "nós" avariar aquilo. 

Lá consegui encontrar o filtro de metal e tal como previa estava cheio de gordura. Tirei-o, não sem antes lhe explicar como se voltava a colocar e entreguei-lhe.

- Pode pôr na máquina a lavar.

- A Carla tem a certeza que isto se lava na máquina? Enquanto especado à minha frente observava o filtro atentamente.

- Claro! Eu lavo o meu na máquina.

- Em que programa meto?

- No programa que usa normalmente.

- O melhor é meter isto dentro de qualquer coisa para não estragar.

- Como assim estragar? 

- Carla, durante a lavagem o filtro vai-se estragar e corro o risco de riscar o tambor...

- Qual tambor?... nisto dou em rir e ele, a rir por eu me estar a rir e não estar a perceber do que me estava a rir. 

- É para pôr na máquina de lavar loiça e não na máquina de lavar roupa.

- A Carla de vez em quando podia explicar melhor as coisas.... entrega-me o filtro e senta-se na cadeira à mesa a rir como um perdido.

Eu ... meto o filtro na máquina da loiça e volto ao que estava a fazer... limpar o exaustor. E cada vez que olhávamos um para o outro, riamos que nem parvinhos.

Por isso é que eu adoro trabalho de equipa.

 

23
Out24

Por sorte não me deu uma coisinha má...

Carla

O acordar e o despertar são coisas completamente diferentes. Eu acordo por norma às 7h mas só desperto por volta das 10h, não sou a morning person, não salto da cama  com aquela vontade de agarrar o dia pelos chifres. Não, eu gosto de começar o dia com calma, sem barulhos que me pertubem o sistema, pouca conversa, zero stress, uma cena zen. Mesmo as pessoas para quem trabalho sabem, que até às 10h o meu cérebro está, naquela lanzeira boa das manhãs de domingos de chuva. 

Mas ontem, esta que vos escreve despertou de uma forma extremamente violenta, fosse ela sofrer de problemas cardíacos e hoje não estaria aqui para contar a história.

Não sei muito bem que horas eram, mas ainda não tinha despertado, quando o  telemóvel, que está sempre em silêncio, dá em tocar desalmadamente, um chinfrim alucinado e ganha-me vida própria no bolso das calças, de tanto que tremia. Apanhei um susto tão grande que até a alma me saiu do corpo. 

Mas calma, que isto não fica por aqui, o que vem a seguir foi ainda mais dramático. De telemóvel na mão, ao mesmo tempo que tentava perceber como se desligava a sirene, tentava perceber a mensagem que visualizava no ecrã do telemóvel. Foram alguns os segundos estranhos, porque o meu cérebro lerdamente lerdo àquela hora, só guardou aquilo que parecia ser o importante da mensagem, as letras maiores que os olhos viram.

"⚠️" " Level Red". "Stay Indoors".

Entretanto, nesta azáfama, lá consegui começar a raciocinar e percebi que bastava clicar no ok para desligar a sirene e vi, que não tinha lido o inicio da mensagem que dizia " TEST TEST TEST" 

O que era aquilo? O Luxemburgo está a testar um novo sistema de alertas em caso de calamidades naturais, tiroteios, etc...  que permita avisar as pessoas que se encontrem em zonas de perigo. 

Contra isso nada, invistam lá os euros que tiverem de investir para a segurança do pessoal. Mas custava muito terem enviado uma mensagem dias antes a informar do que ia acontecer? Epa... era gaja para ter infartado se por acaso ainda estivesse a dormir! E será preciso um alarme tão sonoro? Da forma estrondosa que aquela porra me entrou cérebro adentro, é capaz de deixar lesões graves se a receber muitas vezes.

Baixem lá um pouco os decibéis, é que, ninguém merece despertar desta forma.

 

21
Out24

Peço desculpa, imensas desculpas...

Carla

... não tenho tido vagar para andar por este cantinho, cheio de recantos e encantos. Sou uma desnaturada, uma ingrata, pois recebo os amigos em casa, nem falo com eles e nem os visito. A modos que a moça  neste momento anda com a cabeça enfiada no trabalho. Sim eu sei que trabalho não é tudo na vida... mas por vezes ocupa muito espaço e eu luto diariamente com o tempo, mas este malvado escapa entre os dedos, leva vantagem e ainda se ri de mim. Mas eu prometo, que vou dar corda aos sapatos para poder voltar a ser aquela miuda que vos apoquenta as ideias e chateia a moleirinha.  Prometo aqui e agora que vou voltar a saltar de blogue em blogue, como uma sapinha feliz e sorridente, que salta suavemente de nenúfar em nenúfar, mas neste momento estou numa luta marada contra o tempo. Não me abandonem que sem vocês fico triste, só e abandonada tipo o gelado epá, esquecido na arca frigorífica no final do verão. 

Prontus, tinha de me desculpar por esta tão longa ausência e por não me verem por aqui e por aí.

 

 

01
Out24

Há pessoas que passam...

Carla

Há dias, como o de hoje, que olho para trás e penso no tempo que perdi com pessoas que não mereciam sequer o meu sorriso, quanto mais... há pessoas que passam e deixam apenas um único pensamento, de que nunca deviam ter passado. Pessoas por quem a única coisa que consigo sentir é pena e com o passar do tempo, deixam uma total indiferença.

Há pessoas que passam... e o que deixam para recordar é recordado com um sorriso.

Mas há os que passam e deixam um cheiro de cadáver,  um cheiro nauseabundo a morte.

 

 

 

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